A vértebra de transição é uma variação anatômica que em alguns casos não apresenta sintomas, mas pode ser motivo de problemas na coluna.
Uma vértebra de transição é uma variação da normalidade esquelética na qual uma vértebra assume características de uma vértebra adjacente em uma região de transição da coluna vertebral. As regiões de transição da coluna vertebral são aquelas entre diferentes segmentos da coluna – isto é, a junção entre a coluna cervical e torácica, torácica e lombar, e lombar e sacral.
Aqui estão os tipos mais comuns de vértebras de transição:
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Vértebra Cervicotorácica (C7-T1): Uma vértebra nesta região pode ter características tanto de uma vértebra cervical quanto de uma vértebra torácica. Por exemplo, pode haver uma costela associada, que é típica das vértebras torácicas, ligada a uma vértebra na região cervical.
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Vértebra Toracolombar (T12-L1): Neste caso, a última vértebra torácica ou a primeira vértebra lombar pode exibir características das duas. Um exemplo comum é uma T12 com um aspecto mais “lombar” ou uma L1 que tem uma costela associada.
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Vértebra Lumbosacral (L5-S1): Esta é uma das anomalias de transição mais conhecidas e refere-se a uma situação em que a quinta vértebra lombar (L5) assume características do sacro ou vice-versa. A Síndrome de Bertolotti, é um exemplo de uma condição associada a uma vértebra lumbosacral de transição.
As vértebras de transição são variações anatômicas que, em muitos casos, são achados incidentais em exames de imagem e podem não causar sintomas. No entanto, em alguns indivíduos, essas anomalias podem estar associadas a dor ou outros sintomas devido a alterações na biomecânica da coluna vertebral ou compressão de estruturas adjacentes. Em tais situações, um diagnóstico preciso é essencial para direcionar o tratamento adequado.